sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

"Aeronave Nove" de Thomas Block | Americans = Heroes & Russians = Bad

 Segunda pequena rant do dia, agora em português. Deixei acumular três rants para o último dia do ano mas, que melhor forma de passar a noite de ano novo, do que a escrever rants? Mas estas vão ser mesmo muito curtinhas, apenas uma curta menção.

Deixei isto acumular, não o devia ter feito, mas acontece quando os livros não mexeram muito comigo, seja pela positiva ou pela negativa.

Comprei este livro, em segunda mão, pelo OLX a um vendedor da Madeira, por dois euros. É de capa dura, mas mesmo assim vem um pouco mal tratado, só depois descobri que devia ter uma sobrecapa (que está representada na imagem abaixo), mas olha... paciência. Por dois euros está bom.

 

**Aviso: O texto que se segue pode conter spoilers e uma considerável quantidade de sarcasmo.**

**Aviso 2.0: Tudo o que se segue provém da minha opinião pessoal. Ou seja, não têm qualquer valor para ninguém que não eu.**
 

 
No começo, a premissa do livro surpreendeu-me. Sabia que era uma história sobre um dirigível, mas desconhecia o contexto. Na verdade trata-se de um enredo pós-apocalíptico, onde quase todo o planeta foi bombardeado com armas nucleares. Tal começa no clima da Guerra Fria, sendo que o próprio livro foi escrito no final da mesma, onde americanos e russos estão constantemente em competição para... bem para tudo e mais alguma coisa imaginável. (Quase nada mudou até hoje...)
 
O enredo acompanha os tripulantes e passageiros de um dirigível, a Aeronave Nove, e os passageiros e tripulantes do navio soviético Primorye. Ambos os grupos encontram-se perto da Antártida, e chegam à conclusão que a estação americana de McMurdo é a sua melhor hipótese de sobreviverem ao desastre nuclear que se está a difundir pelo planeta.

Obviamente os Russos estão cheios de más intenções e mesquinhices, os americanos apenas querem paz e prosperidade para todos... tal como na vida real... *cough cough* Ironias à parte, acaba por ser interessante ler este livro, tendo conhecimento sobre as especificidades da Guerra Fria e das sequelas que perduram até hoje. Acaba por ser um "estudo de caso".

Mas enfim, grandes trapalhices pelo meio, os russos são derrotados e os sobreviventes vivem felizes para sempre... nada de muito mais a contar. Apesar de ser um livro fraco, acho que dava um bom "filme de Sábado à tarde", daqueles cujos direitos são baratos e passam três vezes por mês.

Dou-lhe um 3/5, muito devido a ter-me divertido com a "estudar" o livro como um produto da mentalidade americana.
 

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